Licitação está em andamento, mas se não for concluída a tempo, prefeito terá de fazer novo contrato temporário
Radial realiza o serviço emergencialmente há quase um ano em Suzano
O prefeito Paulo Tokuzumi (PSDB) indicou ontem que a Radial Transportes não deverá continuar no transporte coletivo de Suzano (em caráter emergencial), caso a concorrência pública promovida pelo governo municipal para a contratação de uma nova empresa não seja concluída a tempo.
O tucano garantiu estar torcendo para que a licitação aberta pela administração anterior seja definida antes de o contrato de 180 dias que o governo anterior fez com a Radial termine, o que deve ocorrer até o final deste mês. Mas se o prefeito do PSDB for "forçado" a fazer um novo documento de emergência, a beneficiária desta contratação não deverá ser a Radial, que assumiu o transporte de cerca de 30 mil passageiros/dia em abril do ano passado, quando, por meio de um decreto, o ex-prefeito extinguiu o contrato que a prefeitura mantinha com a Viação Suzano Ltda. (Visul).
"Assumimos a prefeitura já com essa licitação em andamento e não podemos simplesmente interromper um processo licitatório. Estou torcendo para que seja concluído a tempo para que não seja preciso fazer um novo contrato emergencial, mas se for preciso buscar essa solução, vamos procurar uma empresa que ofereça melhores serviços para a população", destacou o prefeito.
Sobre a possibilidade de a Visul reassumir as linhas no lugar da Radial, Tokuzumi preferiu não se manifestar. Ele observou, entretanto, que ainda não foi oficialmente procurado ou notificado por nenhum representante da antiga concessionária em relação a uma possível decisão do Poder Judiciário que garantiria a ela a retomada do transporte.
O tucano garantiu estar torcendo para que a licitação aberta pela administração anterior seja definida antes de o contrato de 180 dias que o governo anterior fez com a Radial termine, o que deve ocorrer até o final deste mês. Mas se o prefeito do PSDB for "forçado" a fazer um novo documento de emergência, a beneficiária desta contratação não deverá ser a Radial, que assumiu o transporte de cerca de 30 mil passageiros/dia em abril do ano passado, quando, por meio de um decreto, o ex-prefeito extinguiu o contrato que a prefeitura mantinha com a Viação Suzano Ltda. (Visul).
"Assumimos a prefeitura já com essa licitação em andamento e não podemos simplesmente interromper um processo licitatório. Estou torcendo para que seja concluído a tempo para que não seja preciso fazer um novo contrato emergencial, mas se for preciso buscar essa solução, vamos procurar uma empresa que ofereça melhores serviços para a população", destacou o prefeito.
Sobre a possibilidade de a Visul reassumir as linhas no lugar da Radial, Tokuzumi preferiu não se manifestar. Ele observou, entretanto, que ainda não foi oficialmente procurado ou notificado por nenhum representante da antiga concessionária em relação a uma possível decisão do Poder Judiciário que garantiria a ela a retomada do transporte.
Apesar da manifestação do prefeito, a Secretaria de Comunicação Institucional (Secoi) não confirmou a data em que o contrato emergencial da Radial vai expirar. "A Secretaria de Assuntos Jurídicos, em razão de demandas jurídicas, prefere não se pronunciar sobre o assunto", informou. A pasta também não deu detalhes sobre a conclusão da licitação. "As datas estão previstas no edital, que foi publicado (republicado) neste mês. Haverá a primeira fase no dia 12 de abril", resumiu a Secoi. A Radial Transportes poderá se manifestar nas próximas horas sobre o assunto.
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