Pacientes procuram por remédios de distribuição gratuita.
Prefeitura diz que situação será normalizada.
Alguns pacientes que utilizam o serviço público de saúde de Suzano (SP) reclamam da falta de medicamentos de uso contínuo que são distribuídos de forma gratuíta nos postos da cidade.
De acordo com eles, são remédios para pressão alta, diabetes, para tratamento psquiátricos e antibióticos. Até mesmo a fita utilizada para medir a taxa de glicose no sangue de pacientes está em falta. A Prefeitura diz que uma nova remessa de medicamentos será entregue na próxima semana.
A dona de casa Márcia de Souza está sem medicamento para tratar uma queimadura sofrida por ela em uma das mãos. Ela foi orientada pelo médico a tomar um antibiótico, mas não encontrou o remédio no Pronto Atendimento Muncipal de Palmeiras. "Ele (médico) me passou um antibiótico e pomada. Só consegui a pomada e o outro remédio tive de comprar na farmácia."
Na casa da suzanense Lourdes Bastos, três pessoas precisam de remédios para hipertensão e problemas cardíacos. Ela, o sogro e a sogra enfrentam problemas para conseguir os medicamentos no posto de saúde de Palmeiras. "Sempre falam que vai chegar e nunca chega", explica.
Segundo uma matéria publicada no site da Prefeitura de Suzano no dia 16 de julho, o serviço de distribuição dos medicamentos tinha sido normalizado. O texto ainda dava ênfase aos remédios para hipertensão, diabetes e doença mental. Mesmo assim, o aposentado Pedro Gomes Siqueira diz que ficou sem os medicamentos usados em seu tratamento de diabetes. "Durante vinte dias eu fiquei sem tomar um remédio para diabetes. Minhas taxas de açúcar no sangue ficaram todas descontroladas. Até mesmo a fita usada para medir a taxa de glicemia no sangue estava em falta", diz o aposentado.
Artrose
A dona de casa Ester Ribeiro Marcondes e o marido também sofrem com a falta de medicamentos em Suzano. Ela faz tratamento contra osteoporose e reumatismo e o esposo trata uma artrose. Ela diz que os medicamentos estão em falta desde o começo do ano. Por conta disso, chega a gastar R$ 500 por mês, só com remédios. "Por causa disso minha filha está me mandando a cesta básica dela para mim. Eu estou gastando muito com remédio. Não há medicamentos nos postos aqui de Suzano. Às vezes eles (funcionários dos postos) perdem a paciência com a gente", detalha.
A dona de casa Ester Ribeiro Marcondes e o marido também sofrem com a falta de medicamentos em Suzano. Ela faz tratamento contra osteoporose e reumatismo e o esposo trata uma artrose. Ela diz que os medicamentos estão em falta desde o começo do ano. Por conta disso, chega a gastar R$ 500 por mês, só com remédios. "Por causa disso minha filha está me mandando a cesta básica dela para mim. Eu estou gastando muito com remédio. Não há medicamentos nos postos aqui de Suzano. Às vezes eles (funcionários dos postos) perdem a paciência com a gente", detalha.
Nota
Em nota, a Prefeitura de Suzano informou que no começo do mês de julho comprou medicamentos que faltavam e que o primeiro lote chegou por volta do dia 15. Já o segundo lote está previsto para chegar até a semana que vem e vai ser distribuído em todos os postos que precisam dos remédios.
Em nota, a Prefeitura de Suzano informou que no começo do mês de julho comprou medicamentos que faltavam e que o primeiro lote chegou por volta do dia 15. Já o segundo lote está previsto para chegar até a semana que vem e vai ser distribuído em todos os postos que precisam dos remédios.
A Prefeitura garantiu ainda que os remédios para hipertensão e diabetes são distribuídos na cidade por meio das Farmácias Populares. A administração municipal informa ainda que medicamentos de tratamento de saúde mental também são distribuídos nas unidade básicas de saúde da Casa Branca, Palmeiras e Boa Vista, bem como no Centro de Saúde II. Reclamações sobre a falta de remédios nos Postos de Saúde de Suzano devem ser feitas pessoalmente na Ouvidoria ou pelo telefone 0800-774-2007.
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