Córrego transbordou e alagou as ruas em Poá.
Internauta enviou fotos da situação na Vila Urupês, em Suzano.
Os moradores e comerciantes de Poá terão muito trabalho pela frente para contabilizar os estragos da chuva. No final da tarde deste sábado (9/01/2016), o Córrego Itaim, principal acesso da cidade, transbordou.
Mesmo depois de cinco horas após a chuva, A Avenida Fernando Rossi estava alagada. Lama e lixo tomaram conta da via. A força da correnteza ainda levou sapatos e móveis que estavam dentro das casas.
Na região Central, a passagem subterrânea, que atravessa a linha do trem, ficou bloqueada. A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros trabalharam durante a noite para amenizar os prejuízos.
Parte do muro da estação de trem caiu com a força da água. Segundo os moradores, o piscinão que fica próximo a estação não suportou a força da água e também transbordou.
Na casa de Anderson Lopes poucos pertences foram salvos. Os cômodos da casa ficaram cheios de lama. “Eu estava sozinho quando a chuva apertou. A água começou vindo da rua e depois do ralo. Não teve como salvar muita coisa.”
A dona de casa Maria de Lourdes está revoltada com a situação. “A casa parecia um mar. A gente paga imposto mas acabamos perdendo tudo.”
Em Suzano, os bairros Vila Urupês e Vila Nova Urupês ficaram debaixo d´água. A moradora Juliana Christina Bergamini fez fotos da Rua Assembleia de Deus e enviou através da ferramenta colaborativa.
A internauta disse que ficou preocupada com a sua mãe, que mora sozinha na Rua Professor Jeremias e resolveu ir até o local. “A água estava pelo joelho porque os bueiros transbordaram. Eu vi um sofá e uma televisão boiando pelo caminho. Muitos moradores daquela rua perderam os seus pertences, mas a sorte da minha mãe é que a casa dela é um pouco mais alta”, explica.
A circulação de trens das linhas 11 e 12 da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também foi prejudicada na noite de sábado (9/01/16) por conta das chuvas.
A Avenida Lourenço Nelusco Boratto, às margens da linha do trem, no distrito de César de Sousa, em Mogi das Cruzes encheu de água. Segundo a Raissa Barouchi, que mora em um condomínio em frente, o alagamento não é novidade. “Sempre que chove forte isso acontece na Avenida e também no cruzamento da Avenida Ricieri José Marcatto com a [Avenida] Catarina”, conta.
Ainda em César de Souza, a Rua Manoel de Oliveira Melo, também encheu de água. Um córrego passa pela rua e, de acordo com o morador, Ronaldo dos Santos, só em 2016 já alagou três vezes. “Ano passado era só chover que enchia. Na minha casa é garagem é alta, então a água para aí, mas nas casas mais baixas alaga tudo mesmo”, explica o morador.
Ainda em César de Souza, a Rua Manoel de Oliveira Melo, também encheu de água. Um córrego passa pela rua e, de acordo com o morador, Ronaldo dos Santos, só em 2016 já alagou três vezes. “Ano passado era só chover que enchia. Na minha casa é garagem é alta, então a água para aí, mas nas casas mais baixas alaga tudo mesmo”, explica o morador.
Em Ferraz de Vasconcelos, mais uma vez o Corpo de Bombeiros ficou alagado. O rio que passa ao lado transbordou e inundou a corporação.
A moradora Eliete Sandra Cavalcanti fez uma foto que mostra os carros encobertos pela água na Rua dos Eucaliptos, no Jardim Rosana. A chuva durou 40 minutos, mas o estrago foi grande.
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