Tiro foi disparado pelo vigilante Roberto de Silva Monteiro, 40, que afirma ter atirado após ameaça de assalto
Fábio Miranda
De Itaquá
De Itaquá
Mayara de Paula
Crime ocorreu ontem, em uma viela de Itaquá
A estudante Jaiane Cirina da Silva, de 11 anos, foi morta por volta do meio dia de ontem com um tiro nas costas de uma espingarda calibre 12. Ela foi atingida em uma viela próxima da rua Cambará, quando voltava de uma padaria, no Jardim Miray, em Itaquaquecetuba. O tiro foi dado pelo vigilante Roberto de Silva Monteiro, de 40 anos, que fazia a escolta de um caminhão e afirma ter disparado após uma ameaça de assalto.
De acordo com o delegado assistente Cleverson Omena, que investiga o caso, Monteiro assumiu ter feito o disparo. "Ele falou que estavam fazendo a escolta de um caminhão que carregava produtos eletrônicos quando foram abordados por assaltantes que já chegaram atirando e por isso ele teria revidado. Ele assumiu ter dado o tiro e foi preso em flagrante", explicou.
O disparo feito pelo vigilante, segundo as primeiras apurações, teria sido feito a cinco metros de distância da garota. "Pelo o que nós apuramos até agora, deve ter sido por volta disso, já que os estilhaços feriram as costas da menina, mas quem poderá averiguar isso com precisão é o pessoal da perícia", explica Omena.
Moradores próximos ao local levaram Jaiane até o Pronto-Socorro (PS) do hospital municipal Guido Guida, em Poá, mas ela não resistiu aos ferimentos.
Controvérsia
Apesar da versão dada pelos seguranças sobre o tiroteio com os supostos bandidos que queriam roubar o caminhão, o carro utilizado pela empresa Grupo Swat, um Chevolet Classic, placa EUM-4597, não apresentava marcas de tiro.
Testemunhas que moram no mesmo bairro de Jaiane afirmaram que a história sobre o tiroteio não seria verdadeira. "Eu estava lá, era para o tiro pegar em mim, até senti o calor do disparo", explica o pedreiro José Roberto Vergílio. Segundo ele, um homem embriagado xingou os vigilantes e para dar um susto no rapaz, Monteiro deu um tiro com a espingarda. "Estava pegando um carrinho de areia quando vi tudo, não teve troca de tiros coisa nenhuma, o rapaz (atirador) nem desceu do carro", diz Vergílio.
O vendedor Amauri Lima chegou pouco depois do ocorrido e levou a menina para o hospital. "Consegui um carro, peguei ela nos braços e fui embora. Ela ainda estava respirando, mas quando cheguei no hospital deixei ela com os médicos e não foi possível fazer nada".
Segundo o delegado, Monteiro será indiciado por crime doloso, ou seja, quando assume o risco de matar.
De acordo com o delegado assistente Cleverson Omena, que investiga o caso, Monteiro assumiu ter feito o disparo. "Ele falou que estavam fazendo a escolta de um caminhão que carregava produtos eletrônicos quando foram abordados por assaltantes que já chegaram atirando e por isso ele teria revidado. Ele assumiu ter dado o tiro e foi preso em flagrante", explicou.
O disparo feito pelo vigilante, segundo as primeiras apurações, teria sido feito a cinco metros de distância da garota. "Pelo o que nós apuramos até agora, deve ter sido por volta disso, já que os estilhaços feriram as costas da menina, mas quem poderá averiguar isso com precisão é o pessoal da perícia", explica Omena.
Moradores próximos ao local levaram Jaiane até o Pronto-Socorro (PS) do hospital municipal Guido Guida, em Poá, mas ela não resistiu aos ferimentos.
Controvérsia
Apesar da versão dada pelos seguranças sobre o tiroteio com os supostos bandidos que queriam roubar o caminhão, o carro utilizado pela empresa Grupo Swat, um Chevolet Classic, placa EUM-4597, não apresentava marcas de tiro.
Testemunhas que moram no mesmo bairro de Jaiane afirmaram que a história sobre o tiroteio não seria verdadeira. "Eu estava lá, era para o tiro pegar em mim, até senti o calor do disparo", explica o pedreiro José Roberto Vergílio. Segundo ele, um homem embriagado xingou os vigilantes e para dar um susto no rapaz, Monteiro deu um tiro com a espingarda. "Estava pegando um carrinho de areia quando vi tudo, não teve troca de tiros coisa nenhuma, o rapaz (atirador) nem desceu do carro", diz Vergílio.
O vendedor Amauri Lima chegou pouco depois do ocorrido e levou a menina para o hospital. "Consegui um carro, peguei ela nos braços e fui embora. Ela ainda estava respirando, mas quando cheguei no hospital deixei ela com os médicos e não foi possível fazer nada".
Segundo o delegado, Monteiro será indiciado por crime doloso, ou seja, quando assume o risco de matar.
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