A
ex-senadora e ministra do meio ambiente Marina Silva lançou no último
sábado, 16 de fevereiro, um movimento nacional para a criação de um
partido político, que será chamado Rede Sustentabilidade.
Segundo informações do G1,
o evento realizado em Brasília contou com a presença de políticos
dissidentes de partidos tradicionais e rivais, como os deputados
federais Walter Feldman (PSDB) e Domingos Dutra (PT), além do senador
Eduardo Suplicy (PT).
A proposta é que o partido seja uma plataforma de propostas políticas
conciliadoras entre desenvolvimento e sustentabilidade, além de pregar
ética e o combate à corrupção. Nenhum filiado ao partido que tenha
condenações em processos movidos em qualquer esfera da justiça poderá se
candidatar a um cargo eletivo.
A exigência de ficha limpa é apontada como um dos diferenciais do
movimento, que precisará colher 500 mil assinaturas de eleitores de todo
o Brasil para ser reconhecido como um novo partido político.
Entretanto, uma proposta em andamento no Congresso Nacional poderá
dificultar a criação do novo partido, por exigir que a coleta de
assinaturas seja três vezes maior. O autor da proposta, deputado federal
Lincoln Portela (PR-MG) afirma que a intenção é equiparar a exigência
de assinaturas às que são solicitadas para um projeto de iniciativa
popular atualmente. Analistas políticos enxergam o projeto como uma
investida dos adversários para impedir a candidatura de Marina Silva à
presidência em 2014, de acordo com informações do blogueiro Luiz César de Meireles.
Em 2010, a evangélica Marina Silva foi a terceira colocada nas
eleições, e chamou atenção por quebrar um recorde: superar a casa de 20
milhões de votos, fato nunca alcançado por um presidenciável que ficou
em terceiro lugar. À época, Marina era filiada ao Partido Verde, depois
de ter saído do PT.
As bases do novo partido causaram certo incômodo ao maior
representante do movimento LGBT no Brasil, deputado federal Jean Wyllys
(Psol), que declarou ter encerrado suas conversas com o movimento, por
discordar da proposta de Marina Silva sobre questões como o casamento
gay: “’Nova política’ querendo submeter direitos de minorias a
‘plebiscitos’ e ‘referendos’ não é nova política: é o velho
conservadorismo!”, escreveu em seu perfil no Twitter, criticando a postura adotada pelo movimento.
No evento de lançamento do movimento para a fundação do Rede
Sustentabilidade, Marina admitiu que poderá se candidatar novamente nas
próximas eleições presidenciais: “Obviamente, encaro a possibilidade da
minha candidatura mas, como é uma Rede, encaramos a possibilidade de
outra candidatura”, disse.
Porém, uma das integrantes do movimento e antiga companheira de PT,
Heloísa Rosa, ex-senadora e fundadora do Psol, afirmou que o movimento
vai trabalhar pela candidatura de Marina Silva: “Eu quero ter a honra, e
por mais que a Marina não goste que eu fale, eu quero ter a honra de
vê-la disputando a Presidência em 2014”.
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Marina Silva lança novo partido: “Rede Sustentabilidade”; Missionária deve se candidatar novamente a presidente do Brasil
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Sobre o Autor... Unknown
Gosto de informações,atualidades e notícias recentes.
Acredito que o mundo é como uma máquina, que precisa de várias peças para ter um bom funcionamento.Sendo assim, até a peça mais simples é de extrema importancia para gerar algo espetacular. Assim somos nós, se não fizermos a diferença e ser parte desse mundo.. quem será no seu lugar?
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