PROTESTOS Três cidade da região agendam manifestações Depois de Ferraz e Poá realizarem movimento, Suzano, Mogi e Itaquá também terão atos

Manifestantes foram à Câmara de Ferraz para protestar contra a passagem de ônibus na cidade, que já caiu de R$ 3,30 para R$ 3,20

Assim como em grande parte das principais cidades do País, os municípios do Alto Tietê estão programando manifestações contra aumento de passagens, além de outras reivindicações municipais. Nesta sexta-feira está programada uma manifestação no Largo do Rosário, região central de Mogi das Cruzes, a partir das 17h30. Em Suzano, um protesto está marcado para ocorrer a partir da 14 horas. O ato deve começar em frente ao Paço Municipal, na rua Baruel, no centro da cidade.
Em Itaquaquecetuba, cidade que não registrou aumento na passagem de ônibus neste ano, deve haver um manifesto para pedir a diminuição da tarifa. O evento está marcado para ocorrer também no sábado, por volta das 17 horas, em frente ao Habib´s, no Jardim Nova Itaquá.

Na última segunda-feira, manifestantes protestaram em frente à Câmara de Ferraz de Vasconcelos e, na noite de ontem, foi a vez dos poaenses pedirem a redução da tarifa de ônibus em frente ao Legislativo da cidade.

Opinião
Os deputados estaduais da região acreditam que esse tipo de manifesto deve ser apoiado. "Acho justo essas manifestações desde que sejam feitas de forma pacífica", aponta o deputado estadual Estevam Galvão (DEM). O parlamentar revela que apoia a atitude. "O cidadão tem todo o direito de fazer essas manifestações e por isso eu apoio".

Da mesma opinião compartilha o deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS). "É uma manifestação popular muito séria e muito boa e precisamos ver como os jovens encaram essa situação". O parlamentar conta que embora essas manifestações aconteçam nas cidades, o País inteiro está sendo afetado. "O protesto não é somente contra o governo municipal, estadual ou federal. A melhor maneira de nós (parlamentares) participarmos disso é apoiando, e é o que estou fazendo", afirmou Gondim. Heroilma Tavares (PTB) e André do Prado (PR) não foram encontrados para comentar o caso.