Segundo a SPMar, essa evolução nos gastos, assim como na construção, estava prevista no cronograma de obra entregue para o Estado em março de 2011 - a obra começou oficialmente em agosto daquele ano na divisa de Ribeirão Pires com Mauá, onde termina o Trecho Sul do Rodoanel.
O cronograma previa que 5% da obra fosse realizada no primeiro ano (primeiro semestre de 2012), 40% no segundo ano (primeiro semestre de 2013) e os 55% restantes no terceiro ano (primeiro semestre de 2014). O investimento segue o mesmo padrão da construção. Nos R$ 3,2 bilhões estão incluídos o pagamento da outorga ao Estado, construções, melhorias, desapropriações, reassentamentos e projetos ambientais.
"Tal qual ocorre na construção de uma casa, as maiores despesas acabam ficando para os acabamentos. Portanto, como programado, os maiores investimentos ficarão para o último período", destacou a concessionária em nota. "Todos os recursos encontram-se disponíveis (capital próprio e linhas de crédito de bancos públicos), assegurando que não há impedimentos normais para que a obra seja entregue no prazo estabelecido".
A SPMar destacou ainda que "contratualmente é responsável por construir e administrar o Trecho Leste pelos próximos 33 anos". Por conta disso, "fica reforçado o compromisso de entrega da rodovia com a melhor qualidade e no tempo estabelecido".
Isso porque, além de assumir o "compromisso de concluí-la no primeiro semestre de 2014, é a principal interessada na entrega da obra dentro do prazo, uma vez que o retorno do investimento realizado pela concessionária virá da tarifa do pedágio".
Cerca de 90% das atividades de construção e acesso do Túnel Santa Luzia, entre Mauá e Ribeirão Pires, já foram executadas. Em Suzano e Poá, o Encontro Leve Estruturado já avançou mais de 60%. Já os viadutos sobre a Estrada Municipal, sobre as avenidas Orlando Grecco e Benjamim Batista Cerezoli, a Rua Capitão José Gallo e a Estrada Nossa Senhor do Pilar, todas em Ribeirão Pires, já estão praticamente finalizadas.
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