Alvo das reclamações é a Lourenço de Souza Franco, em Jundiapeba.
Via é a principal ligação com a cidade de Suzano.
Os moradores do distrito de Jundiapeba, em Mogi das Cruzes, reivindicam mais segurança na via. Eles reclamam que o número de atropelamentos no local é alto. Por isso, para chamar a atenção das autoridades um grupo de moradores fechou uma das pistas da avenida na noite de sexta-feira (23).
"Todo dia tem acidente aqui. Hoje uma mulher foi atropelada", conta o aposentado Roque da Silva Santos. O aposentado Joaquim Teodoro Filho foi atropelado por uma moto no local. "Fui atravessar e não via moto. Aqui precisa de uma lombada ou radar para ajudar." A Lourenço de Souza Franco é uma das principais ligações entre Mogi das Cruzes e Suzano.
A dona de casa Fernanda Solange de Souza quer a instalação de um obstáculo que faça os motoristas diminuírem a velocidade na avenida. "Tem um mês que perdemos uma vizinha que deixou filhos pequenos porque não tem um farol ou uma lombada aqui. Tinha dado uma melhorada aqui quando tinha o radar, mas para piorar retiraram", reclama Fernanda.
Naicleide Dias Duarte sofre com a falta de segurança para atravessar a avenida. Aos domingos, ela leva 15 crianças para a escola dominical. "Carro corre muito e moto não respeita ninguém. também não tem faixa de pedestre, farol. Por isso, eu demoro muito para atravessar com as crianças", explica Naicleide.
O Diário TV mostrou entre os dias 10 e 13 de agosto dois acidentes com vítimas no local. Em um deles, um mecânico, de 34 anos, foi atropelado por uma moto. Já em outro a vítima foi um rapaz de 18 anos que seguia de bicicleta e foi atingido por um caminhão.
O secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol, informou que já são realizados estudos para a instalação de um radar na avenida por conta da incidência de acidentes no local. Ele disse ainda que o Código Brasileiro de Trânsito não permite a instalação de lombadas em vias com grande movimento de veículos.
Já sobre o radar, o secretário esclareceu que era uma lombada eletrônica, mas que não cumpria o papel de fiscalizar. Isso porque havia uma base da polícia rodoviária no trecho e os motoristas já respeitavam o limite de velocidade por conta da presença dos policiais, disse Xiol
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