População apoia rotatória no quilômetro 60 da Índio-Tibiriçá

Os moradores da Vila Fátima apoiam a cobrança feira pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) para a implantação de uma rotatória no quilômetro 60 da Rodovia Índio-Tibiriçá (SP-31). De acordo com a população local, como a entrada para o bairro fica bem no meio da rodovia, uma rotatória resolveria o problema do perigo que enfrentam diariamente para saírem de carro ou a pé. Há ainda um ponto de ônibus no local, de modo que o fluxo de pessoas é constante, afetando inclusive o tráfego de veículos na via.

O vigilante Nelson Vitória, de 67 anos, mora na Vila Fátima e afirma que os acidentes são constantes por ali. "É uma pista muito perigosa", diz Nelson. "Colocaram umas lombadas a alguns metros dos pontos de ônibus mas, ainda assim, os carros passam em alta velocidade e sempre ouvimos falar de batidas e atropelamentos". Nelson pega a condução para o trabalho, que fica no Centro, todos os dias, e sempre fica receoso de atravessar a rodovia para chegar ao ponto. "É preciso ter muita atenção. Acho que um semáforo já seria pedir demais, pois atrapalharia muito o trânsito. Então, uma rotatória parece uma boa solução".

Para o inspetor de qualidade André dos Santos, de 32 anos, a rotatória facilitaria o acesso para o bairro. "A entrada da vila fica em um ponto muito perigoso da rodovia, onde os veículos já conseguem pegar velocidade depois do quebra-molas", explica o morador. "Também temos crianças e idosos que passam muito por aqui para pegar o ônibus do outro lado da pista". 

A dona de casa Eva Santos, de 50 anos, também acha que a implantação da rotatória aumentaria a sensação de segurança e ajudaria a evitar acidentes. "Não importa se você transita de carro ou a pé", diz Eva. "É sempre muito perigoso entrar no bairro, pois o trânsito é intenso e os carros não costumam parar para você acessar a entrada". Eva afirma que já houve acidentes no local por conta desta dificuldade. 
"Como a rua de entrada para o bairro é baixa, não dá para o motorista que está na rodovia enxergar quem vem pela frente. Os caminhões também precisam parar para outros carros saírem do bairro e pegarem a pista".