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Hospital Santa Marcelina diz que o procedimento cirúrgico para retirar feto colocaria em risco a vida da mulher


Família está revoltada e quer mais informações sobre o que está acontecendo
Há cinco dias com o filho morto dentro da barriga, a dona de casa Jaqueline Aparecida Gomes, de 28 anos, e seus familiares queixam-se do descaso no atendimento do Hospital Santa Marcelina de Itaquaquecetuba. A paciente, que estava grávida de seis meses, deu entrada na unidade dia 8 de maio com pressão alta. Dois dias depois, a gestante se queixou por não sentir o bebê mexer e no domingo de Dia das Mães foi confirmado o óbito da criança.

A reportagem esteve na unidade hospitalar e conversou com Jaqueline, que estava em um quarto de observação. "Eu não aguento mais isso. Estou sentindo dores desde o início da semana e ninguém me fala nada aqui nesse hospital", reclama. Ela ainda afirma que os médicos não dão, ao menos, uma previsão de quando o feto será retirado. "Desde sábado eu não sinto o bebê mexer, mas só no domingo fizeram os exames que confirmaram o óbito", explica.

Os familiares da paciente estão aflitos com a situação, pois eles afirmam que os médicos do Santa Marcelina não dão informações sobre o quadro de saúde da dona de casa, que está internada há oito dias.

"Ela já está sofrendo por ter perdido a criança e agora tem que sofrer com a espera para retirá-lo de dentro dela", desabafa o marido de Jaqueline, o pedreiro Adilton Santana Brandão, 30. "Até agora já receitaram nove comprimidos nela, mas não realizam nenhum procedimento definitivo para tirar o bebê", disse.

A irmã de Jaqueline, a dona de casa Solange Fátima Gomes, 36, conta que já conversou com os médicos da unidade, porém, não obteve nenhuma resposta. "A médica diz que é normal ela sentir dor, mas ela pode pegar uma infecção se continuar demorando. A gente fica preocupada porque a saúde dela pode complicar", diz revoltada.


Resposta
A direção do Hospital Santa Marcelina de Itaquá, por meio da assessoria de Imprensa do Estado, informou que o procedimento cirúrgico para a retirada do feto está descartada por questões de segurança à saúde da paciente. No entanto, a equipe médica está induzindo o parto normal, por causa da prematuridade do feto, já que a cesariana colocaria em risco a vida da mãe.

A unidade ainda orienta a família de Jaqueline a procurar o chefe de obstetrícia ou o chefe de plantão médico do hospital para qualquer informação sobre os procedimentos.

Sobre o Autor... Unknown

Gosto de informações,atualidades e notícias recentes. Acredito que o mundo é como uma máquina, que precisa de várias peças para ter um bom funcionamento.Sendo assim, até a peça mais simples é de extrema importancia para gerar algo espetacular. Assim somos nós, se não fizermos a diferença e ser parte desse mundo.. quem será no seu lugar?
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