Após fechamento da unidade, prefeitura anunciou que fará contratações temporárias e também concurso público
Amilson Ribeiro
Com o PS de Itaquá fechado, muitos pacientes eram atendidos ontem pelo Samu em frente ao local
A Prefeitura de Itaquaquecetuba vai encaminhar à Câmara nos próximos dias um projeto de lei para tentar sanar os problemas decorrentes do fechamento do Pronto-Socorro Municipal (PS), ocorrido anteontem, por tempo indeterminado, devido, principalmente, à falta de médicos.
De acordo com a secretária de Saúde da cidade, Maria José Pereira Zago, a proposta trata de diversos assuntos, entre eles a abertura de um processo seletivo simplificado para a contratação emergencial de 80 médicos para o PS, melhoria nos salários oferecidos aos funcionários, reforma administrativa para o aumento de cargos e abertura de um concurso público.
Por se tratar de um assunto de emergência, a previsão é que o projeto de lei da Prefeitura de Itaquá seja apresentado e discutido logo na primeira sessão ordinária da Câmara após o Carnaval, marcada para o dia 13 de fevereiro.
Maria José ressaltou que, no momento, ainda não há uma previsão de quando os novos médicos serão contratados. "Para fazer a contratação dos profissionais, precisa ser aprovado um projeto de lei na Câmara em que apresentamos propostas para tornar mais atrativa à permanência dos funcionários em seu local de trabalho. Espero que este processo não demore um mês, mas ainda não há um prazo estipulado. No caso do concurso, o processo deverá ser mais demorado".
Dia seguinte
Mesmo com as portas fechadas, muitos cidadãos que não sabiam do problema compareceram ao PS durante o dia de ontem. Para não prejudicar as pessoas, no local foram colocadas à disposição ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para realizar atendimentos e encaminhar algumas para outras unidades de saúde.
"Dentro das ambulâncias estamos realizando os atendimentos mais simples. Para os casos mais complexos, os médicos do Samu realizam uma avaliação prévia e damos o encaminhamento para outras unidades, entre elas o Hospital Santa Marcelina", explica o coordenador do Samu em Itaquá, Edilson Mendes da Silva.
Para o ferramenteiro Juscelino Alves dos Santos, que foi ontem ao PS, o fechamento trouxe transtornos à população. "Espero que não fique assim por muito tempo, porque o prefeito prometeu melhorias para a Saúde no município e a unidade é essencial para as pessoas".
Fechamento
A decisão do fechamento do PS de Itaquá foi tomada anteontem pelo prefeito Mamoru Nakashima (PTN), após reunião entre membros da prefeitura e do Conselho Municipal de Saúde. A medida foi necessária por causa de várias irregularidades no local que impedem o funcionamento seguro da unidade, entre elas a falta de pessoal técnico e de médicos para o atendimento, pois muitos tiveram os contratos vencidos ou pediram demissão devido aos salários pouco atrativos. A previsão inicial do governo é de que o PS permaneça fechado, pelo menos, durante 15 dias.
"Não há possibilidade alguma de abrirmos o PS sem médicos. Como não havia atendimento, nós imediatamente tivemos que tomar uma atitude de impacto. A população não pode sofrer riscos", afirmou o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Itaquá, Florisvaldo da Silva.
De acordo com a secretária de Saúde da cidade, Maria José Pereira Zago, a proposta trata de diversos assuntos, entre eles a abertura de um processo seletivo simplificado para a contratação emergencial de 80 médicos para o PS, melhoria nos salários oferecidos aos funcionários, reforma administrativa para o aumento de cargos e abertura de um concurso público.
Por se tratar de um assunto de emergência, a previsão é que o projeto de lei da Prefeitura de Itaquá seja apresentado e discutido logo na primeira sessão ordinária da Câmara após o Carnaval, marcada para o dia 13 de fevereiro.
Maria José ressaltou que, no momento, ainda não há uma previsão de quando os novos médicos serão contratados. "Para fazer a contratação dos profissionais, precisa ser aprovado um projeto de lei na Câmara em que apresentamos propostas para tornar mais atrativa à permanência dos funcionários em seu local de trabalho. Espero que este processo não demore um mês, mas ainda não há um prazo estipulado. No caso do concurso, o processo deverá ser mais demorado".
Dia seguinte
Mesmo com as portas fechadas, muitos cidadãos que não sabiam do problema compareceram ao PS durante o dia de ontem. Para não prejudicar as pessoas, no local foram colocadas à disposição ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para realizar atendimentos e encaminhar algumas para outras unidades de saúde.
"Dentro das ambulâncias estamos realizando os atendimentos mais simples. Para os casos mais complexos, os médicos do Samu realizam uma avaliação prévia e damos o encaminhamento para outras unidades, entre elas o Hospital Santa Marcelina", explica o coordenador do Samu em Itaquá, Edilson Mendes da Silva.
Para o ferramenteiro Juscelino Alves dos Santos, que foi ontem ao PS, o fechamento trouxe transtornos à população. "Espero que não fique assim por muito tempo, porque o prefeito prometeu melhorias para a Saúde no município e a unidade é essencial para as pessoas".
Fechamento
A decisão do fechamento do PS de Itaquá foi tomada anteontem pelo prefeito Mamoru Nakashima (PTN), após reunião entre membros da prefeitura e do Conselho Municipal de Saúde. A medida foi necessária por causa de várias irregularidades no local que impedem o funcionamento seguro da unidade, entre elas a falta de pessoal técnico e de médicos para o atendimento, pois muitos tiveram os contratos vencidos ou pediram demissão devido aos salários pouco atrativos. A previsão inicial do governo é de que o PS permaneça fechado, pelo menos, durante 15 dias.
"Não há possibilidade alguma de abrirmos o PS sem médicos. Como não havia atendimento, nós imediatamente tivemos que tomar uma atitude de impacto. A população não pode sofrer riscos", afirmou o presidente do Conselho Municipal de Saúde de Itaquá, Florisvaldo da Silva.
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