DAT visitou comércios instalados em locais como a Vila Margarida, em Ferraz, e o Miguel Badra, em Suzano
Daniel Carvalho
Parque Piratininga, em Itaquá, abriga muitos comerciantes descontentes
Não é nada fácil a vida dos pequenos comerciantes e empreendedores que tentam sobreviver em polos comerciais formados em bairros das maiores cidades da região. Falta praticamente tudo: iluminação, segurança, limpeza de vias, campanhas publicitárias, apoio para plano de negócios, acessibilidade para pedestres, além de investimentos para melhorar o trânsito de veículos.
Nos últimos dias, o DAT conversou com vários comerciantes instalados em regiões como a do Parque Piratininga, que fica na divisa de Itaquá com o município de Guarulhos. Ouviu também empreendedores estabelecidos na Vila Margarida, em Ferraz, e nos polos do Jardim Dona Benta e do Miguel Badra, em Suzano.
Todos os entrevistados lamentaram e criticaram o descaso que as autoridades políticas dispensaram a esses núcleos, que teriam enorme potencial para aumentar a arrecadação de impostos e gerar empregos e renda. Mas, por causa da falta de segurança, de iluminação adequada, de acessibilidade, de lojas âncora e de apoio para campanhas de publicidade, a grande maioria dos empreendedores não contrata funcionários em razão do faturamento baixo e não se arriscam a trabalhar depois das 19 ou 20 horas com medo dos assaltos.
"Para nós falta muita coisa. Praticamente todos os meus vizinhos foram assaltados do ano passado para cá. Falta segurança, a iluminação é ruim, não recebemos qualquer tipo de orientação da prefeitura ou de outras entidades sobre publicidade, pagamento de impostos e taxas. Quem abre um negócio, se não fechar logo, dificilmente consegue crescer", comentou o lojista Paulo Luiz Vieira, que decidiu instalar uma loja de móveis na avenida Stela Mazzuca, na Vila Margarida, em Ferraz. "Pago R$ 2 mil de aluguel pelo salão e toco o negócio com parentes. Não tenho condições de contratar ninguém, mas estou confiante de que a nova administração irá fazer os investimentos básicos para facilitar a vida de quem tentar ter um negócio na periferia da cidade", ressaltou Vieira.
José Eneas dos Santos montou uma loja no Parque Piratininga, em Itaquá. Fabiane Santos, por seu lado, gerencia uma pequena lanchonete que vende salgados a R$ 0,50 na avenida Miguel Badra, em Suzano. Os dois fizeram as mesmas reclamações: a falta de segurança faz os comerciantes fecharem mais cedo. Além disso a falta de agências bancárias, de lojas âncora e de iluminação empurra os consumidores dos bairros para o centro da cidade.
"O preço do aluguel é alto, a matéria-prima está aumentando toda a semana e a prefeitura não faz a parte dela que é cuidar das ruas, da limpeza, da iluminação e dar incentivos para quem está começando. Espero muito que o novo governo invista mais no nosso bairro para fortalecer as lojas", resumiu Fabiane.
Nos últimos dias, o DAT conversou com vários comerciantes instalados em regiões como a do Parque Piratininga, que fica na divisa de Itaquá com o município de Guarulhos. Ouviu também empreendedores estabelecidos na Vila Margarida, em Ferraz, e nos polos do Jardim Dona Benta e do Miguel Badra, em Suzano.
Todos os entrevistados lamentaram e criticaram o descaso que as autoridades políticas dispensaram a esses núcleos, que teriam enorme potencial para aumentar a arrecadação de impostos e gerar empregos e renda. Mas, por causa da falta de segurança, de iluminação adequada, de acessibilidade, de lojas âncora e de apoio para campanhas de publicidade, a grande maioria dos empreendedores não contrata funcionários em razão do faturamento baixo e não se arriscam a trabalhar depois das 19 ou 20 horas com medo dos assaltos.
"Para nós falta muita coisa. Praticamente todos os meus vizinhos foram assaltados do ano passado para cá. Falta segurança, a iluminação é ruim, não recebemos qualquer tipo de orientação da prefeitura ou de outras entidades sobre publicidade, pagamento de impostos e taxas. Quem abre um negócio, se não fechar logo, dificilmente consegue crescer", comentou o lojista Paulo Luiz Vieira, que decidiu instalar uma loja de móveis na avenida Stela Mazzuca, na Vila Margarida, em Ferraz. "Pago R$ 2 mil de aluguel pelo salão e toco o negócio com parentes. Não tenho condições de contratar ninguém, mas estou confiante de que a nova administração irá fazer os investimentos básicos para facilitar a vida de quem tentar ter um negócio na periferia da cidade", ressaltou Vieira.
José Eneas dos Santos montou uma loja no Parque Piratininga, em Itaquá. Fabiane Santos, por seu lado, gerencia uma pequena lanchonete que vende salgados a R$ 0,50 na avenida Miguel Badra, em Suzano. Os dois fizeram as mesmas reclamações: a falta de segurança faz os comerciantes fecharem mais cedo. Além disso a falta de agências bancárias, de lojas âncora e de iluminação empurra os consumidores dos bairros para o centro da cidade.
"O preço do aluguel é alto, a matéria-prima está aumentando toda a semana e a prefeitura não faz a parte dela que é cuidar das ruas, da limpeza, da iluminação e dar incentivos para quem está começando. Espero muito que o novo governo invista mais no nosso bairro para fortalecer as lojas", resumiu Fabiane.
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