Furtos e assaltos, de acordo com quem vive no bairro, estariam sendo praticados por usuários de drogas
Bras Santos
De Suzano
De Suzano
Erick Paiatto
Moradores e comerciantes de várias ruas do bairro, como a Gato Cinzento, denunciaram a situação ao DAT
Moradores e comerciantes da Vila Urupês, bairro próximo à área central de Suzano, acionaram ontem o DAT para denunciar uma onda de furtos e assaltos que estaria sendo praticada por usuários de drogas. Em outubro de 2012, donos de estabelecimentos comerciais da Vila Amorim já tinham procurado o jornal para reclamar da mesma coisa: sequência de furtos em lojas e residências, supostamente praticados por jovens viciados.
No início da tarde de ontem, o DAT conversou com pessoas que moram ou trabalham nas ruas Gato Cinzento, Tadeu José de Moraes e Maria Rachel da Costa Neves. Uma comerciante e uma moradora que solicitaram anonimato denunciaram a existência de pontos de consumo de drogas perto de onde trabalham ou moram: "Tem uma biqueira aqui na rua de trás. Quando a polícia passa, faz de conta que não está vendo nada. Não acredito que internar essas pessoas resolverá alguma coisa. Elas (usuárias) têm um histórico de abandono e a família deve ser apontada como a maior responsável", argumentou a comerciante, que sofreu dois assaltos desde o ano passado.
Os aposentados Julio Ferreira de Souza e Ivanildo Lopes dos Santos observaram que o reforço no policiamento poderia intimidar o consumo e as ações criminosas praticadas pelos viciados. "A polícia praticamente não passa por aqui e esse pessoal se sente muito à vontade", comentou Souza. Ele acrescentou que a melhor solução seria a presença ostensiva da Polícia Militar, o que incluiria a implantação de uma base no bairro.
Outra moradora da Vila Urupês que pediu para não ter o nome revelado destacou que um vizinho é viciado em drogas e causa transtornos para a família e também para quem vive nas imediações. "Ele não aceita tratamento e ninguém sabe o que fazer. Minha filha foi assaltada faz pouco tempo e sei de outros casos também. Acho que são esses usuários de drogas que estão entrando nas casas", disse.
PM
A Polícia Militar de Suzano informou no final da tarde de ontem que em pesquisas em seu sistema Infocrim não localizou registro dos crimes mencionados. "Infelizmente, a falta de registros formais dos casos atrapalha a ação eficaz de prevenção. Porém operações policiais são desencadeadas, em pontos estratégicos, atendendo à demanda de cada área geográfica do município", destaca a nota. A assessoria de Imprensa da PM informou ainda que o 32º Batalhão está à disposição para receber indicações acerca de horários e locais onde têm ocorrido os casos de furtos e roubos.
Prefeitura
Já a Secretaria de Comunicação Institucional informou que, por meio do Centro de Apoio Psico Social (Caps) - Álcool e Drogas, a Prefeitura de Suzano está iniciando um trabalho com cerca de 150 pacientes. Eles são amparados por equipes especializadas em atendimento psicoterápico. De acordo com a Secretaria de Saúde, a ampliação dessas ações será realizada no decorrer do ano. Quanto à questão da falta de segurança, a Secretaria de Defesa Civil e Social, em parceria com a Polícia Militar, estuda mecanismos para combater a criminalidade no bairro
No início da tarde de ontem, o DAT conversou com pessoas que moram ou trabalham nas ruas Gato Cinzento, Tadeu José de Moraes e Maria Rachel da Costa Neves. Uma comerciante e uma moradora que solicitaram anonimato denunciaram a existência de pontos de consumo de drogas perto de onde trabalham ou moram: "Tem uma biqueira aqui na rua de trás. Quando a polícia passa, faz de conta que não está vendo nada. Não acredito que internar essas pessoas resolverá alguma coisa. Elas (usuárias) têm um histórico de abandono e a família deve ser apontada como a maior responsável", argumentou a comerciante, que sofreu dois assaltos desde o ano passado.
Os aposentados Julio Ferreira de Souza e Ivanildo Lopes dos Santos observaram que o reforço no policiamento poderia intimidar o consumo e as ações criminosas praticadas pelos viciados. "A polícia praticamente não passa por aqui e esse pessoal se sente muito à vontade", comentou Souza. Ele acrescentou que a melhor solução seria a presença ostensiva da Polícia Militar, o que incluiria a implantação de uma base no bairro.
Outra moradora da Vila Urupês que pediu para não ter o nome revelado destacou que um vizinho é viciado em drogas e causa transtornos para a família e também para quem vive nas imediações. "Ele não aceita tratamento e ninguém sabe o que fazer. Minha filha foi assaltada faz pouco tempo e sei de outros casos também. Acho que são esses usuários de drogas que estão entrando nas casas", disse.
PM
A Polícia Militar de Suzano informou no final da tarde de ontem que em pesquisas em seu sistema Infocrim não localizou registro dos crimes mencionados. "Infelizmente, a falta de registros formais dos casos atrapalha a ação eficaz de prevenção. Porém operações policiais são desencadeadas, em pontos estratégicos, atendendo à demanda de cada área geográfica do município", destaca a nota. A assessoria de Imprensa da PM informou ainda que o 32º Batalhão está à disposição para receber indicações acerca de horários e locais onde têm ocorrido os casos de furtos e roubos.
Prefeitura
Já a Secretaria de Comunicação Institucional informou que, por meio do Centro de Apoio Psico Social (Caps) - Álcool e Drogas, a Prefeitura de Suzano está iniciando um trabalho com cerca de 150 pacientes. Eles são amparados por equipes especializadas em atendimento psicoterápico. De acordo com a Secretaria de Saúde, a ampliação dessas ações será realizada no decorrer do ano. Quanto à questão da falta de segurança, a Secretaria de Defesa Civil e Social, em parceria com a Polícia Militar, estuda mecanismos para combater a criminalidade no bairro
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