Protestos pressionaram governo e Congresso, que ainda buscam respostas para as demandas
A onda de manifestações que tomou o País em junho resultou em conquistas significativas para a população. Muitas das reivindicações já foram atendidas, mas os governantes de todas as esferas se desdobram para entregar ainda mais mudanças à população, mesmo porque serão realizadas eleições em 2014.
As últimas conquistas obtidas foram a retirada da pauta da Câmara do projeto batizado de “cura gay”, que autoriza que psicólogos tratem homossexuais, a aprovação de projeto pelo Senado que responsabiliza empresas por fraudes em licitações, e a destinação de 75% da verba dos royalties do petróleo para a educação. Os 25% restantes irão para a saúde.
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Além disso, o Senado já aprovou projeto que transforma a corrupção em crime hediondo e outro que estende a Lei da Ficha Limpa para cargos comissionados e funções de confiança no serviço público.
No plano federal, a presidente Dilma Rousseff prometeu R$ 50 bilhões para obras de mobilidade urbana. O aumento das tarifas no transporte público em São Paulo foi o estopim das manifestações que se espalharam por mais de cem cidades.
Até o STF (Supremo Tribunal Federal) entrou na onda das cobranças das ruas. Coincidência ou não, o mandado de prisão para o deputado federal Natan Donadon (RO) saiu no meio da turbulência social que invadiu as ruas do País. Mas os brasileiros ainda sonham em ver os mensaleiros condenados, também pelo Supremo, atrás das grades.
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