Definidos novo provedor e diretores que vão assumir a Santa Casa

 Chapa Única, do novo provedor e diretores, que vão assumir a Santa Casa de Suzano a partir do dia 10, quando se encerra a intervenção da Prefeitura sobre a entidade.
A lista com 14 nomes (apenas dois não foram divulgados) traz o empresário Othon Meneses Mansur como novo provedor, até o ex-prefeito Pedro Ishida (1987-1988), como membro da diretoria. Ishida será o 1º secretário (veja lista completa na tabela ao lado).
Todos os nomes serão apreciados pelos 37 membros da irmandade durante assembleia da Santa Casa. O evento servirá para ratificar os novos provedor e diretores da entidade.
A Chapa Única foi proposta na quinta-feira, última dia de registro ao presidente da Comissão Eleitoral da Santa Casa, Clóvis Catarino. 
A grande incógnita será sobre os novos rumos que serão tomados pelo novo provedor e diretores. Eles terão de administrar uma dívida com valor incerto, mas que chega perto de R$ 30 milhões. 
Ontem,  em contato com o empresário Othon Meneses Mansur para repercutir a sua indicação para a função de provedor da Santa Casa de Suzano. 
Mansur revelou apenas que espera ajudar o hospital, "mas com respaldo de quem conhece a Santa Casa mais a fundo". Ele deve conceder uma entrevista nos próximos dias para falar sobre a situação. O empresário possui uma loja de portas, portões e janelas no Jardim Natal. 
ASSEMBLÉIA A chapa, que precisava da inscrição de, no mínimo, 14 componentes, poderá ser aprovada ou até reprovada durante assembleia, na quinta-feira, que terá início às 18h30, no anfiteatro da Santa Casa, localizada na Avenida Antonio Marques Figueira, 1.861, na Vila Figueira. 
Poderão votar e participar dos cargos aqueles com, no mínimo, um ano de filiação e que estejam com as contribuições em dia. 
Nesta semana, o interventor da Santa Casa, o médico Marcelo Godofredo, disse que não há um número mínimo de pessoas que precisa estar presente para que a assembleia aconteça. Contudo, se preciso ocorrerá segunda chamada. 
A intervenção na unidade começou em 2008, por indicação do Ministério Público (MP) à Prefeitura. O órgão recebeu denúncias de irregularidades envolvendo a administração da Santa Casa.