Caso é investigado em inquérito policial.
Segundo a polícia, suspeito tentou atear fogo no colega em república.
A Polícia Civil de Mogi das Cruzes (SP) instaurou um inquérito para investigar uma tentativa de homicídio que teria sido praticada por um estudante de medicina de 21 anos de uma universidade do município. O jovem teria ateado fogo em um colega, de 23 anos, que também estuda medicina na mesma instituição.
De acordo com a polícia, o universitário de 5º ano jogou solvente no corpo do colega e depois ateou fogo. Ele também é suspeito de agredir a vítima com uma barra de ferro. O rapaz teve queimaduras nas pernas. O crime, que foi neste fim de semana, ocorreu dentro de uma república de estudantes. Ambos já prestaram depoimento.
Discussão que terminou em ferimentos ocorreu
em república de Mogi. (Foto: Reprodução/TV Diário)
Segundo a polícia, o crime aconteceu depois que a vítima reclamou do barulho dentro da casa, situada na Vila Oliveira, bairro nobre da cidade. Neste momento o rapaz de 23 anos começou a ser agredido por outros moradores da casa. Um deles - o que responde ao inquérito - teria ateado fogo na vítima. O suspeito nega a acusação. "Ele admite a agressão física, inclusive com a barra de ferro, no entanto, no que diz respeito à queimadura, ele nega ter praticado essa conduta e diz que tudo ocorreu por conta de um acidente", detalha o delegado que investiga o caso, Marcos Batalha.
A barra de ferro foi apreendida. No boletim de ocorrência, o estudante de medicina queimado relatou que o outro universitário, que teria feito as agressões, aparentava estar sob o efeito de entorpecentes.
O delegado conta que vítima e agressor já se conheciam. Eles passaram o fim de semana com os outros dois jovens se divertindo na república até acontecer o crime. "Se a polícia tivesse localizado o suspeito no mesmo dia, ele seria atuado em flagrante. Porque o fato ocorreu às 10h de domingo, mas foi só na segunda-feira que a vítima e seus familiares vieram à delegacia para registrar a ocorrência", detalha Batalha.
A polícia ainda tenta identificar outros dois suspeitos
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