Coma recebeu o prêmio de organização que ajuda na reversão de gays.
Ex-"drag queen satânica" conta como se converteu a Jesus |
Pouca gente deve lembrar de Coma, nome artístico de Trace McNutt, a autoproclamada “Drag Queen Satânica”. Mas ele voltou a ser mencionado este mês em diversos sites e jornais. O motivo é que McNutt receberá o prêmio “Coragem 2013”.
No final do mês ocorre a entrega, segundo anunciou a Voice of the Voiceless [Voz dos Sem voz], organização cristã que defende as pessoas que abandonaram sua opção homossexual. Ele contará como Jesus Cristo transformou sua vida e como passou a ser perseguido pelos seus ex-amigos e membros da comunidade LGBTS.
McNutt conta que cresceu em um lar religioso, mas disfuncional. Ele sofreu abusos físicos e sexuais durante sua infância e adolescência. No vídeo publicado online, ele conta que sempre se sentiu “diferente” e recebia muitas ameaças de colegas. Chegou a precisar ser “escoltado” regularmente pelo diretor da escola até a sala de aula. “Eu apanhava todos os dias”, lamenta.
Quando terminou os estudos do ensino médio, começou a se envolver com o estilo de vida sexual. “Eu me tornei obcecado com a beleza aparente da comunidade gay. Decidi que seria uma drag queen. Achava fascinante como aqueles homens iam para os bastidores e usavam maquiagem e perucas para se transformar em uma outra pessoa totalmente diferente”.
McNutt viu isso como a única oportunidade de ser aceito pelas pessoas. Quando optou por entrar na comunidade gay, uniu isso a sua paixão pelo rock. “Eu decidi que ia me tornar… uma versão satânica de uma drag queen”, pontua. Usando o nome artístico de Coma, passou a receber muita atenção por causa de seu visual excêntrico. Inspirado por grupos conhecido por seu envolvimento com satanismo como KISS e Marilyn Mason, McNutt fez diversas tatuagens e passou usar lentes de contato, que lhe davam um aspecto “demoníaco”.
Em suas apresentações, usava como trilha o heavy metal e logo veio a fama desejada. Mas também veio uma vida extremamente promíscua e um pesado envolvimento com as drogas. Em pouco tempo perdeu tudo o que tinha. Chegou a morar nas ruas por um tempo. Algum tempo depois, descobriu que era HIV positivo. Sua vida parecia haver acabado. Mais de uma vez tentou cometer suicídio, mas acabou sobrevivendo.
No entanto, alguns anos atrás encontrou com um conhecido que o convidou a participar de um seminário sobre a homossexualidade à luz do cristianismo. Após o evento realizado naquela igreja, McNutt começou a frequentar os cultos, até tomar a decisão mais importante sua vida: crer em Jesus.
“Eu saí da comunidade gay. Parei de usar maquiagem, joguei fora as minhas fantasias. Cancelei todos os meus compromissos. Eu estava começando a me transformar visual e espiritualmente”, lembra.
Dentro de pouco tempo, começou a ser perseguido pela comunidade homossexual. Chegou a receber ameaças de morte. “Um cara disse que ia meter uma bala na minha cabeça, pois eu era um traidor do meu povo”, conta.
Hoje ele á casado com uma mulher e formou uma família. Tem um trabalho secular, mas oferece aconselhamento para gays e ex-gays através da internet. Em 2011 lançou um DVD onde conta sua história de vida. Uma das questões mais marcantes do testemunho de McNutt é que ele faz exames regulares, mas os médicos não encontram qualquer sinal de AIDS em seu corpo. Para ele essa é só mais uma das bênçãos recebidas desde que entregou sua vida a Jesus Cristo.
O primeiro Prêmio Coragem Anual foi criado pela Associação Americana de Pais e Amigos de Ex-Gays e Lésbicas e pela Voice of the Voiceless (VoV). Christopher Doyle, co-fundador e atual presidente da VoV, vai entregar o prêmio para McNutt. “É preciso muita coragem para ex-gays, como Trace McNutt contar suas histórias, especialmente considerando o quanto isso traz desprezo e punição de seus ex-amigos…”
Três meses atrás, um grupo de ex-gays, representando cerca de 10 organizações cristãs, foram à Washington denunciar a perseguição aos que divulgam os testemunhos de homens e mulheres que abandonaram o estilo de vida homossexual. Eles pediram que a Suprema Corte dos EUA reconhecesse a igualdade de direitos, segundo a Constituição. Com informações Christian News.
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