Brinquedos antigos ainda chamam a atenção das crianças
Comerciante em Sorocaba decora bar com jogos e bonecas dos anos 80.
Uma coleção de brinquedos de 30 anos atrás, sem quase nada de eletrônica, seria capaz de divertir as crianças de hoje? A resposta é sim. Em Sorocaba (SP), o comerciante Mauricio Antenor guarda uma porção de objetos que fizeram a alegria em sua infância - e continuam cumprindo essa função com crianças de hoje em dia.
Na coleção, há bonecas antigas e exemplares de jogos sem componentes eletrônicos, como uma espécie de “avô” dos videogames que funcionava quando preenchido com água. Ele também guarda um telefone público de bar que ainda funciona à base de fichas. Tudo muito bem conservado, a ponto de alguns deles fazerem parte da decoração do bar que ele tem junto com a mulher no Jardim Astro, Zona Leste de Sorocaba.
“Um dia, quando meu filho tinha 1 ano, achei um brinquedo numa feira de antiguidades e comprei. Ele gostou, fui comprando outras coisas. Depois tive uma menina, fiz a mesma coisa: quis dar brinquedos dos anos 70 e 80, e a coleção cresceu”, conta Antenor. A apresentadora do TEM Notícias Danielle Borba levou sua filha e uma amiga dela. Depois da surpresa inicial, elas brincaram como se essas peças fizessem parte da rotina.
Perto dali, em Itu(SP), o aposentado Arthur Varoni Martins comanda uma fábrica de outro brinquedo clássico: carrinho de rolimã. Ele conta que o primeiro produziu para seu neto. Como os amigos dele também queriam, ele começou a se profissionalizar e produzir pra vender. Hoje, ele produz cerca de 100 carrinhos por mês, sob encomenda, para compradores de todo o Brasil.
“Sabe como é criança, gosta do brinquedo do outro e quer igual, aí um menino pediu, depois outro, e resolvi fazer a fábrica. Os pais compram para os filhos mais como desculpa, né? A primeira pergunta que fazem é qual o peso que o carrinho suporta”, brinca Arthur. O apresentador Leandro Rossito foi conhecer a fábrica com seu filho e, de descida em descida, aproveitou para matar a saudade da infância, enquanto o filho aprovava a brincadeira.
Nenhum comentário