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O presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil de São Paulo (Sinacon) e deputado estadual, Antonio de Sousa Ramalho, afirmou nesta quinta-feira (28) que um técnico de segurança suspeitou que o içamento da última peça da cobertura da Arena Corinthians poderia apresentar problemas.
Questionado, o presidente do Sinacon e deputado não deu detalhes sobre qual seria o risco apontado pelo técnico e não deu nome do funcionário. Entretanto, ele afirmou que a comunicação da suspeita do técnico e do engenheiro de segurança foi protocolada na obra.

Segundo Ramalho, o funcionário sinalizou, por algum motivo, que o guindaste tinha indício de problemas. “O técnico disse eu chamei o meu engenheiro de segurança, que concordou comigo que estava inseguro, que havia sinais de que esta torre iria tombar. O nosso engenheiro chamou o engenheiro de produção para dizer que estava muito perigoso", disse Antonio de Sousa.
"O engenheiro perdeu um certo tempo conversando com ele e ainda brincou: você é engenheiro de segurança do trabalho eu sou engenheiro civil. Isso é responsabilidade da engenharia civil e eu acho que isso aqui está 100% seguro, não há risco nenhum.”
Investigação da Polícia Civil
Falha humana, defeito no guindaste e instabilidade do terreno são as principais hipóteses investigadas pela Polícia Civil de São Paulo para tentar encontrar a causa do acidente que matou dois operários na quarta-feira (27) nas obras do estádio do Corinthians, em Itaquera, Zona Leste, local escolhido para a abertura da Copa do Mundo, em junho de 2014.

“Tem que apurar se houve falha humana, problema mecânico ou instabilidade do terreno”, disse nesta quinta-feira (28) ao G1 o delegado Luiz Antonio da Cruz, titular do 65º Distrito Policial, Artur Alvim.


Mapa estádio Itaquerão (5) (Foto: Editoria de Arte/G1)
 O delegado e seus investigadores apuram as circunstâncias e eventuais responsabilidades pela queda de parte da cobertura do estádio que era içada por um guindaste que tombou, derrubando a peça de cerca de 400 toneladas sobre dois funcionários. O motorista Fábio Luiz Pereira, de 41 anos, que estava dormindo num caminhão, e o montador Ronaldo Oliveira dos Santos, 43, que estava perto de um banheiro químico, foram atingidos e morreram.

 O delegado e seus investigadores apuram as circunstâncias e eventuais responsabilidades pela queda de parte da cobertura do estádio que era içada por um guindaste que tombou, derrubando a peça de cerca de 400 toneladas sobre dois funcionários. O motorista Fábio Luiz Pereira, de 41 anos, que estava dormindo num caminhão, e o montador Ronaldo Oliveira dos Santos, 43, que estava perto de um banheiro químico, foram atingidos e morreram

 nquérito policial apura o crime previsto nos artigos 256 e 258 do Código Penal que tratam, respectivamente, de "causar desabamento ou desmoronamento, expondo a perigo de vida, a integridade física ou patrimônio de outrem", e "se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço”.
No caso de condenação, o artigo 256 determina que a pena vai de um a quatro anos de prisão.
Para tentar esclarecer as causas do acidente, a polícia vai ouvir depoimentos, entre eles de testemunhas, sobreviventes, operários, representantes das empresas responsáveis pela obra, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Também irá requisitar documentos técnicos da construção e aguardar o resultado dos laudos periciais da Polícia Técnico-Científica.

Peritos do Instituto de Criminalística (IC) deverão ir ao estádio para analisar e determinar o que provocou o acidente. Geralmente, o resultado dos trabalhos é feito em 30 dias. Quem determina a causa da morte dos funcionários é o Instituto Médico Legal (IML), que deverá apontar esmagamento das vítimas.
Cinco pessoas já foram ouvidas pela polícia na quarta-feira, segundo o delegado: três empregados da Odebrecht, empresa responsável pela construção da obra, e dois policiais militares que realizaram os primeiros atendimentos no local do acidente.

“Desses depoimentos, o mais importante foi de um engenheiro que informou que esse guindaste já havia colocado todas as outras peças e iria colocar a última parte da peça metálica”, disse o delegado Luiz Antonio da Cruz, que também ouviu uma administradora e um técnico de segurança do trabalho da Odebrecht.
Ele não pretende ouvir depoimentos nesta quinta. Para tentar saber se houve falha humana, a polícia quer falar, entre esta sexta-feira (29) e segunda-feira (2), com o operador do guindaste, José Walter Joaquim, de 56 anos. Procurada pela equipe de reportagem, a assessoria de imprensa da Locar, dona da máquina, o funcionário trabalha na empresa, mas “está abalado e só irá falar com a polícia

Sobre o Autor... Unknown

Gosto de informações,atualidades e notícias recentes. Acredito que o mundo é como uma máquina, que precisa de várias peças para ter um bom funcionamento.Sendo assim, até a peça mais simples é de extrema importancia para gerar algo espetacular. Assim somos nós, se não fizermos a diferença e ser parte desse mundo.. quem será no seu lugar?
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