As represas do Sistema Produtor Alto Tietê (Spat) possuem planos de emergência para o monitoramento de desastres. A informação foi confirmada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Sabesp). A preocupação ganhou força após o rompimento de barragens na cidade de Mariana, em Minas. Além disso, apesar de a situação na região estar controlada, um relatório da Agência Nacional das Águas (ANA) apontou que somente 15% dos reservatórios do País possuem Plano de Emergência.
Os planos preveem diversas ações, como o monitoramento sistematizado das estruturas mensalmente, avaliação anual e multidisciplinar a cada dois anos, identificação de órgãos públicos e parceiros que devem atuar em situação de emergência (definição de fluxo de comunicação e atuação). Caso ocorra alguma emergência, os documentos preveem apoio nas ações de socorro e assistência às vítimas, reparação a danos pessoais e materiais.
Apesar de a Sabesp afirmar que os planos existem, todos foram feitos depois que as represas foram entregues. A que tem um menor espaço de tempo entre a entrega e a elaboração do plano é a Represa de Taiaçupeba. A barragem foi entregue em 2008 e o plano foi elaborado em 2010, sendo revisado em 2015.
O segundo menor tempo é da Represa de Biritiba. A unidade foi entregue em 2005 e o plano foi elaborado em 2012. Já no reservatório de Paraitinga, a diferença é de dez anos. A represa foi entregue em 2004.
Os outros dois reservatórios – Jundiaí e Ponte Nova – esperaram mais de 30 anos para ter o documento emergencial. A primeira represa foi entregue em 1980 e o plano foi feito em 2011. Já a segunda, também foi entregue no mesmo ano, porém o documento foi finalizado em 2013.
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