De acordo com a dona de casa Dorcelina Góes dos Santos, o problema estaria ocorrendo há cerca de três meses. "Já avisamos a CDHU sobre isso e outros problemas, como infiltração em apartamentos e destruição de brinquedos usados pelas crianças, mas até agora nenhuma providência foi tomada. O esgoto que volta para as moradias poderá causar doenças nos adultos e crianças", explicou.
A moradora Mariene Dourado reforçou as reclamações. Ela disse que ninguém estaria preocupado em cobrar a CDHU para que os transtornos sejam eliminados rapidamente "Estamos em uma situação difícil. Dá a impressão que estamos abandonados", resumiu.
No período em que a reportagem esteve diante do conjunto da CDHU, a síndica do bloco não apareceu para falar do assunto. Por outro lado, o jornal não teve acesso aos apartamentos prejudicados e nem ao pátio que estava com poças de esgoto.
Um funcionário de uma empresa contratada pelo condomínio e responsável pela portaria comentou que o jornal precisaria de autorização dos moradores para verificar os problemas. Vários deles solicitaram à equipe que entrasse no conjunto, mas o segurança reforçou que isso não seria possível.
CDHU
Procurada, a CDHU informou, por meio da assessoria de Imprensa, que já havia recebido as reclamações e que os problemas são decorrentes da falta de manutenção periódica, serviços de responsabilidade exclusiva do condomínio. "Não há problemas de origem construtiva que devam ser reparados pela CDHU", diz trecho da nota. A assessoria ainda ressaltou que a companhia realiza vistorias periódicas em todos os empreendimentos habitacionais da cidade e que mantém um canal aberto de comunicação com os moradores.
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