Com a certidão e, em consequência, a “autorização” para formalização de parcerias com a entidade, a Prefeitura informou que firmará convênios com a instituição. Um grupo de técnicos vai estudar que tipo de parceria é necessária e vai elaborar o projeto de lei que autoriza a realização do convênio. O documento será encaminhado para a Câmara nos próximos meses.
“Para esse ano será preciso remanejar verbas para esse convênio, mas a partir do ano que vem, isso já vai ser incluído no planejamento. Queremos ajudar e, agora, poderemos fazer uma parceria verdadeira”, destacou o prefeito, Paulo Tokuzumi (PSDB), durante entrevista coletiva.
Também participaram a vice-prefeita, Viviane Galvão (DEM), os secretários de Educação, Maria da Penha Gelk, dos Assuntos Jurídicos, Alexandre Maciel. Além do presidente da Apae, João Jurandir Simões Junior, da diretora financeira, Conceição Aparecida Basso Medeiros, e do vereador, Ari Serafim Barbosa (PC do B), o Ari do Posto.
“Viemos em fevereiro falar com o prefeito sobre a Apae. O Tokuzumi deu sugestões e auxílio para chegarmos até aqui. A junção dessa ‘equipe’ foi muito importante. A Apae não precisava apenas de apoio financeiro, mas também de apoio moral”, disse Viviane.
As dívidas da Apae eram com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Por diversos períodos, desde 1992, não foi paga a parte patronal da contribuição previdenciária dos funcionários. Os débitos foram negociados em 60 vezes, com parcelas de cerca de R$ 16 mil cada.
“Estamos buscando parceiros e doações para ajudar a pagar as parcelas. A primeira conseguimos pagar dessa maneira”, destacou o presidente.
Somando a dívida, a entidade tem um gasto mensal de R$ 60 mil, sem contar funcionários e professores que são voluntários.
A administração promoveu ainda uma pequena reforma na instituição na parte elétrica e na estrutura. “Foi um restauro para que os alunos pudessem ter atendimento adequado”, destacou Maria da Penha.
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