Bombeiros conseguiram controlar as chamas após 6 horas de trabalho.
Prefeitura constatou irregularidades no local e multou dono do imóvel.
Bombeiros de pelo menos cinco cidades faziam neste sábado (10) o trabalho de rescaldo de um incêndio que destruiu parte de um depósito de material de produtos recicláveis emItaquaquecetuba (SP). O fogo começou durante a madrugada e, de acordo com as primeiras informações do Corpo de Bombeiros, cerca de 100 toneladas de plástico, papel e borracha foram consumidos pelas chamas. O fogo foi controlado por volta das 7h30 deste sábado, mas o trabalho de rescaldo se estendeu por toda a manhã.
O material atingido pelo fogo fica em um terreno de 21 mil metros quadrados na Estrada André Passarelli, no Jardim Cristiane, ao lado da Rodovia Ayrton Senna, em Itaquaquecetuba. Segundo os bombeiros, o incêndio começou por volta da 1h. Equipes de Mogi das Cruzes, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Suzano e São Paulo, participaram do combate às chamas. "A nossa preocupação era acabar com a densa fumaça porque o material é bastante inflamável. A fumaça estava atrapalhando o trânsito na Rodovia Ayrton Senna", detalhou o tenente Messias Alves, que comandou a operação.
Todo o material do depósito foi consumido pelas chamas. "O depósito era basicamente formado por papel prensado e plástico", explicou o tenente. Segundo ele, pelo menos 20 homens dos bombeiros participam da ação. Ninguém se feriu, de acordo com Corpo de Bombeiros.
Clandestino
O diretor de Fiscalização e Posturas da Prefeitura de Itaquaquecetuba, Gilson Fidelis, esteve no local. Ele disse que o depósito, que funcionava em um terreno de 21 mil metros quadrados, é clandestino, pois não tem documentação para funcionar. "O dono receberá uma multa de R$ 19 mil por danos ao meio ambiente e mais R$ 1,3 mil por não possuir o alvará de funcionamento", detalha.
O diretor de Fiscalização e Posturas da Prefeitura de Itaquaquecetuba, Gilson Fidelis, esteve no local. Ele disse que o depósito, que funcionava em um terreno de 21 mil metros quadrados, é clandestino, pois não tem documentação para funcionar. "O dono receberá uma multa de R$ 19 mil por danos ao meio ambiente e mais R$ 1,3 mil por não possuir o alvará de funcionamento", detalha.
O dono do imóvel, Joaquim Rodrigues de Souza, disse ao G1 que tem conhecimento que a área é irregular. "Eu sabia que não podia funcionar, mas estava tentando regularizar a situação", finaliza.
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