De acordo com o soldado Simão, que esteve presente na ação que culminou com a detenção de Ceará, um bloqueio foi montado na estrada do Prejú, entre as cidades de Suzano e Itaquaquecetuba. "Tínhamos ideia de que ele poderia estar lá. Foi quando um Fox vermelho passou e nós desconfiamos, pedimos para parar e tivemos certeza que já se tratava de Ismael".
O carro utilizado pelo suspeito é roubado e ainda rodava com o número do motor de outro automóvel. "O número do motor não bate com o número do chassi. A vítima virá na delegacia e irá fazer o reconhecimento do carro e do Ismael. Se o proprietário reconhecer, ele poderá responder por roubo. Caso o dono diga que não, ele pode ser acusado de receptação", afirmou o PM.
O soldado ainda explicou que Ceará confessou que o carro era roubado e admitiu ter atirado na direção de Santos. "Ele confessou que deu cinco tiros no PM, mas falou que outro rapaz também atirou". O "outro" a quem se refere é Davi Cardoso de Souza, 27, preso pela Corregedoria da Polícia Militar no último dia 12, também em Suzano.
A história começou a se desenrolar no 2º Distrito Policial de Suzano, na região do Boa Vista. O suspeito foi encaminhado à Delegacia de Homicídios, em Mogi das Cruzes, onde foi apresentado e deverá ficar à disposição da Justiça, mas deverá voltar em breve ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP) de Mongaguá, no litoral paulista, de onde fugiu há alguns dias.
Santos foi morto no último dia 21 de junho, quando estava em frente a um supermercado na rua Finlândia. Depois de matar o PM, os criminosos levaram a arma da vítima.
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