Auditores fiscais fecharam setor de reação da PlentyChem, onde um funcionário morreu, na semana passada
Fiscais e membros da Vigilância Sanitária estiveram novamente na empresa
A vistoria realizada na tarde de ontem por auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) culminou com a interdição do setor de reação da empresa PlentyChem, fabricante de pigmentos para tintas e plásticos em Suzano, onde o líder de produção William Ferreira da Silva morreu, na última quinta-feira, devido à inalação de gás tóxico, após mistura acidental de produtos químicos. A Vigilância Sanitária do município já havia proibido a volta do funcionamento.
De acordo com o auditor fiscal Ricardo Villa Real, até quinta-feira, os responsáveis da PlentyChem receberão um documento elencando os itens que devem ser alterados. Entre eles está o tanque de mistura, que era operado por Silva. "Esse tanque tem um problema porque o funcionário precisa colocar a cabeça bem próximo à abertura do compartimento e verificar se a coloração dos componentes está adequada e realizar a mistura. O que estamos pedindo nesse caso é que haja um painel de acrílico para que o operário tenha condições de visualizar a coloração sem precisar se aproximar da abertura do tanque".
Ele aponta que a visita realizada ontem é preliminar e que a documentação da empresa também foi verificada. Mas na opinião de Villa Real, em um primeiro momento, o caso não passou de um acidente. "Acredito que foi uma fatalidade. Ao que parece, o funcionário colocou o produto puro direto no misturador e não diluiu com água, o que acabou gerando uma rápida reação".
Segundo o Dat apurou, existem duas espécies de canos que partem de dois compartimentos distintos e cada produto, sultato de cadmo e sulfeto de sódio, é depositado nos recipientes com água. Depois, a gravidade se encarrega de levar os produtos ao tanque de mistura.
O fato de Silva não estar usando o equipamento de segurança também foi destacado pelo auditor fiscal e a empresa pode ser autuada por isso. Uma reunião com a Vigilância Sanitária da Prefeitura de Suzano está marcada para hoje, às 15 horas, para tentar a desinterdição. O órgão também esteve na empresa ontem, mas saiu sem falar com a Imprensa. Além da morte do líder de produção, o gás intoxicou outras 59 pessoas sem maior gravidade.
De acordo com o auditor fiscal Ricardo Villa Real, até quinta-feira, os responsáveis da PlentyChem receberão um documento elencando os itens que devem ser alterados. Entre eles está o tanque de mistura, que era operado por Silva. "Esse tanque tem um problema porque o funcionário precisa colocar a cabeça bem próximo à abertura do compartimento e verificar se a coloração dos componentes está adequada e realizar a mistura. O que estamos pedindo nesse caso é que haja um painel de acrílico para que o operário tenha condições de visualizar a coloração sem precisar se aproximar da abertura do tanque".
Ele aponta que a visita realizada ontem é preliminar e que a documentação da empresa também foi verificada. Mas na opinião de Villa Real, em um primeiro momento, o caso não passou de um acidente. "Acredito que foi uma fatalidade. Ao que parece, o funcionário colocou o produto puro direto no misturador e não diluiu com água, o que acabou gerando uma rápida reação".
Segundo o Dat apurou, existem duas espécies de canos que partem de dois compartimentos distintos e cada produto, sultato de cadmo e sulfeto de sódio, é depositado nos recipientes com água. Depois, a gravidade se encarrega de levar os produtos ao tanque de mistura.
O fato de Silva não estar usando o equipamento de segurança também foi destacado pelo auditor fiscal e a empresa pode ser autuada por isso. Uma reunião com a Vigilância Sanitária da Prefeitura de Suzano está marcada para hoje, às 15 horas, para tentar a desinterdição. O órgão também esteve na empresa ontem, mas saiu sem falar com a Imprensa. Além da morte do líder de produção, o gás intoxicou outras 59 pessoas sem maior gravidade.
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