Liberação dos recursos de outubro, novembro e dezembro ocorreu para o hospital amenizar a crise financeira
Verba é referente ao convênio que a administração mantém com a entidade
A Prefeitura de Suzano adiantou três meses de pagamento do convênio que mantém com a Santa Casa de Misericórdia e liberou pouco mais de R$ 1 milhão para o hospital. Com a medida, a entidade conseguiu pagar salários atrasados dos profissionais, mas o valor não foi suficiente para quitar as remunerações dos médicos, que na semana passada chegaram a paralisar suas atividades na Unidade II como forma de protesto.
Conforme o Dat apurou, os repasses dos meses de outubro, novembro e dezembro foram antecipados para tentar amenizar a crise financeira vivida pela Santa Casa, que foi devolvida para a Irmandade no início de agosto. Segundo o provedor do hospital, Othon Menezes Mansur, o valor foi encaminho no final da semana passada. "Usamos para pagar os funcionários. Já o quadro de médicos é diferente, é outra coisa. Estamos tentando esses pagamentos agora", explicou o empresário, que evita passar informações mais precisas sobre o funcionamento das unidades e o atendimento oferecido. "Está normalizado", se limitou a dizer após ser questionado pelo Dat.
O adiantamento dos valores foi publicado oficialmente pela prefeitura no último sábado. Questionada, a administração municipal afirmou que se pronunciaria hoje sobre o assunto.
Força-tarefa
Na semana passada, membros da direção da Santa Casa e da administração municipal procuraram o governo do Estado para cobrar ajuda financeira. Na ocasião, o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Wilson Modesto Pollara, sugeriu que a Irmandade preparasse um Plano de Reestruturação Financeira. O objetivo é identificar as dívidas de cada setor, como empréstimos bancários, custeio e débitos trabalhistas, e encontrar formas de quitá-las de forma isolada.
Ainda no encontro, o governo estadual sinalizou que poderia oferecer ajuda financeira, mas nenhum recurso, além do previsto em convênios já firmados, foi repassado. Também foi mencionada a possibilidade de refinanciar a dívida do hospital com empréstimos por meio do programa Desenvolve São Paulo, desenvolvido pelo Estado.
Conforme o Dat apurou, os repasses dos meses de outubro, novembro e dezembro foram antecipados para tentar amenizar a crise financeira vivida pela Santa Casa, que foi devolvida para a Irmandade no início de agosto. Segundo o provedor do hospital, Othon Menezes Mansur, o valor foi encaminho no final da semana passada. "Usamos para pagar os funcionários. Já o quadro de médicos é diferente, é outra coisa. Estamos tentando esses pagamentos agora", explicou o empresário, que evita passar informações mais precisas sobre o funcionamento das unidades e o atendimento oferecido. "Está normalizado", se limitou a dizer após ser questionado pelo Dat.
O adiantamento dos valores foi publicado oficialmente pela prefeitura no último sábado. Questionada, a administração municipal afirmou que se pronunciaria hoje sobre o assunto.
Força-tarefa
Na semana passada, membros da direção da Santa Casa e da administração municipal procuraram o governo do Estado para cobrar ajuda financeira. Na ocasião, o secretário-adjunto de Estado da Saúde, Wilson Modesto Pollara, sugeriu que a Irmandade preparasse um Plano de Reestruturação Financeira. O objetivo é identificar as dívidas de cada setor, como empréstimos bancários, custeio e débitos trabalhistas, e encontrar formas de quitá-las de forma isolada.
Ainda no encontro, o governo estadual sinalizou que poderia oferecer ajuda financeira, mas nenhum recurso, além do previsto em convênios já firmados, foi repassado. Também foi mencionada a possibilidade de refinanciar a dívida do hospital com empréstimos por meio do programa Desenvolve São Paulo, desenvolvido pelo Estado.
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