O primeiro ônibus incendiado na cidade era de propriedade da Princesa do Norte. O segundo ataque ocorreu no dia 3 de novembro e o terceiro no dia 15 de novembro, os dois veículos eram da CS Brasil. Já os dois últimos ataques, registrados nos dias 17 de novembro e 14 de dezembro, destruíram os carros da Princesa do Norte. A maior parte dos ataques foi justificada com represália.
Em nota, a CS Brasil informou que os dois veículos incendiados eram relativamente novos e, para minimizar o impacto, foram colocados à disposição ônibus da frota reserva. A Princesa do Norte afirmou que ainda não calculou os prejuízos, porque os carros precisam passar por vistorias. A empresa destacou que nenhuma linha foi afetada pela baixa dos ônibus. No entanto, lembrou que a capacidade de reserva técnica foi prejudicada.
A Princesa do Norte destacou que realiza um trabalho de orientação com os funcionários para que eles lidem com esse tipo de situação. A recomendação é que os trabalhadores não resistam nem tomem nenhuma atitude que possa prejudicar sua integridade física. A CS Brasil disse que "mantém um Centro de Treinamento para a capacitação permanente de seus colaboradores e equipes de Segurança do Trabalho para monitorar o cumprimento dos procedimentos de segurança".
De acordo com o 17° Batalhão de Polícia Militar, a Força Tática e a Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (Rocam) estão realizando operações especiais nos bairros do Cocuera, Vila Natal e Conjunto Jefferson. Além disso, a 1ª Companhia está fazendo policiamento voltado para esses casos, bem como o Serviço de Inteligência. A Polícia Militar pede ajuda para a comunidade e os postos de combustíveis para que qualquer atitude suspeita seja comunicada pelo telefone 190. A PM informou que tem trabalhado na resposta dos crimes com a prisão dos criminosos.
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