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Segundo órgão, pacientes estão espalhados pelos corredores do hospital.
Governo atribuiu fato ao alto número de acidentes no final de semana.


De acordo com o presidente do Simes, Otto Baptista, muitos pacientes estão acomodados no chão, pelos corredores do hospital. "A situação está caótica, estivemos aqui ontem (terça-feira). É deplorável, o hospital está lotado, não tem mais vaga. O centro cirúrgico também, completamente lotado. Quem foi operado, ficou na recuperação anestésica. Os médicos precisam trabalhar. Essa situação é um atentado à dignidade humana e se repete. Se chegar mais um paciente no Hospital São Lucas, não vai poder ser assistido, porque não vai ter onde colocar", afirmou Baptista.
O Sindicato dos Médicos do Espírito Santo (Simes) divulgou imagens da superlotação do Hospital São Lucas, emVitória, nesta quarta-feira (15), e denunciou a situação dos pacientes que estão em macas pelo corredor da unidade. De acordo com os profissionais, falta espaço e vagas no centro cirúrgico, nas enfermarias e na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O órgão denunciou a situação na Corte Interamericana de Saúde. A Secretaria Estadual de Saúde reconheceu a superlotação e afirmou que o fato foi ocasionado pelo grande número de acidentes que aconteceram no final de semana. 
Ainda segundo o médico, vários casos atendidos no São Lucas poderiam ser tratados no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra. A unidade foi inaugurada pelo governo do estado no início de 2013.  "O Jayme dos Santos Neves está sendo subutilizado. Os casos que estão sendo atendidos lá não têm a gravidade dos que estão no São Lucas. Boa parte desses pacientes que estão aqui aguardando procedimento e que procuram o hospital, poderiam ser atendidos muito bem naquele hospital. O Jayme está perecendo um 'burro cigano', grande, enfeitado, mas não resolve nada. Infelizmente essa é a realidade", ressaltou.
O ser humano está deixado de lado. É de chorar. A realidade
é essa"
Roberto Almeida,
acompanha a mãe internada
O coletor de lixo Roberto Rocha Almeida contou que acompanha a mãe no corredor do São Lucas há 15 dias. "O governo está se preocupando com outras coisas banais, que não são úteis e o ser humano está padecendo nos hospitais, pelos corredores. É coisa de chorar. A gente fica chocado, porque é um ser humano. O ser humano está deixado de lado. A realidade é essa. Chorei muito no corredor, porque aquilo não é coisa para ser humano, não", desabafou.
O irmão de Tânia Souza é diabético e tem problemas no coração. Segundo a família, o paciente corre o risco de perder a perna. "É público, mas não é de graça. É um serviço que a gente sabe que é pago, porque a gente paga imposto. É um direito da gente. Ele trabalhou a vida toda, agora está precisando de atendimento para a saúde dele. Se eu tivesse dinheiro, realmente não estaria aqui", disse Tânia.
Familiares de pacientes registraram superlotação no Hospital São Lucas, em Vitória. (Foto: Reprodução/TV Gazeta)Familiares de pacientes registraram superlotação no Hospital São Lucas, em Vitória. 

Sobre o Autor... Unknown

Gosto de informações,atualidades e notícias recentes. Acredito que o mundo é como uma máquina, que precisa de várias peças para ter um bom funcionamento.Sendo assim, até a peça mais simples é de extrema importancia para gerar algo espetacular. Assim somos nós, se não fizermos a diferença e ser parte desse mundo.. quem será no seu lugar?
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