A falta de chuva, a baixa umidade e o sol forte têm prejudicado as plantações agrícolas de Suzano. Até o momento, aproximadamente 50% das lavouras já foram prejudicadas. Na cidade, o tempo seco, em conjunto com as altas temperaturas, ajudam a queimar as hortaliças que perdem força e não crescem. O cenário se repete em diversas plantações da região.
De acordo com um produtor rural da Chácara Mea, Guerino Ramalho, é preciso irrigar a lavoura com mais frequência. No entanto, o sol forte "cozinha" as raízes das hortaliças folhosas, e essas, por sua vez, param de crescer. Entre 40 a 50% da produção está prejudica.
“Não tivemos falta de água porque temos um rio próximo à chácara. Mas o sol queima as raízes e as folhas. A alface, por exemplo, não resiste ao clima e para de crescer", detalha Ramalho.
Também são prejudicas hortaliças como cebolinha, coentro, couve e repolho. Além disso, o prejuízo financeiro já alcançou os 50%. Em contrapartida, os preços dessas verduras tendem a aumentar. "O preço sobe, o consumo cai e o prejuízo vai tanto para o consumidor, quanto para o produtor", frisa.
Segundo outro agricultor, da Estrada Sete Cruzes, Natalino Araki, a estiagem dificulta a cultura da colheita mais recente. Ele afirma irrigar a plantação frequentemente, mas isso não basta. "As hortaliças folhosas são mais finas e de plantio direto. Assim elas são danificadas, ou seja, a terra quente queima a semente e a impede de se desenvolver", conta.
CHUVAS No local, de 30 a 40% da produção está prejudicada, e a possibilidade de novas chuvas pode ser vista como agravante da situação. "Se chover forte e com granizo, o que resta da plantação pode ser danificada e assim ficamos prejudicados em 100%", assegura.
Araki diz ainda que o ideal seria ter uma chuva “controlada” por semana.
Araki diz ainda que o ideal seria ter uma chuva “controlada” por semana.
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