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Policiais militares usaram spray de pimenta e foram atingidos por pedradas.
Pelo menos um manifestante foi detido; um PM ficou ferido na boca.




Policiais e manifestantes se enfrentam durante protesto na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro (Foto: Marcos de Paula/Estadão Conteúdo)Policiais e manifestantes se enfrentam durante protesto na Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro 
Uma manifestação que começou pacífica e teve mais de 700 pessoas para pressionar o Ministério Público do Rio a investigar gastos públicos do governador Sérgio Cabral teve seu momento mais tenso num confronto na Câmara Municipal, no Centro, que foi invadida por volta das 22h30 desta quarta-feira (31). O local é simbólico, já que após o recesso parlamentar, vereadores vão abrir a CPI do Ônibus — cujo aumento da tarifa foi o estopim dos protestos começados em junho.
O ato começou pacífico por volta das 16h, mas uma segunda invasão da Casa às 22h30 provocou violência. Quando o primeiro grupo que havia ocupado a Câmara anunciou a saída pela porta lateral, por conta própria e de forma tranquila, a porta principal foi arrombada. Manifestantes tentaram entrar. Para esvaziar a Casa, policiais usaram spray de pimenta e golpes de cassetete. Bombas caseiras e pedras portuguesas foram atiradas como revide.
Policial, ao centro, reage após ser atingido dentro da Câmara por um objeto lançado por manifestantes. (Foto: Felipe Dana/AP)Policial, ao centro, reage após ser atingido dentro da
Câmara por um objeto lançado por
manifestantes. 
Algumas pessoas ficaram feridas e pelo menos três delas foram atendidas por médicos voluntários. Um policial militar recebeu uma pedrada na boca e um jovem foi detido. Dentro do carro da PM, ele informou que seria levado para a 5ª DP (Mem de Sá). Até as 23h30, a Polícia Civil não havia confirmado a entrada dele.
Intitulado “MP, de que lado você está?”, o ato tinha como principal missão pressionar o Ministério Público a questionar o uso frequente do helicóptero pelo governador e analisar as contas públicas, o que poderia levar Cabral ao impeachment. Além disso, pedia aprofundamento na investigação da conduta policial em relação à série de manifestações iniciadas em junho.
O último protesto violento havia sido em Laranjeiras, no dia da chegada do Papa Francisco ao Brasil, no dia 22. Oito manifestantes foram detidos na ocasião. Após este ato, um grupo de PMs, que usam uniformes com identificações de letras e números (os “alfa-numéricos”, como já são chamados), sem nomes, foi montado especialmente para acompanhar as manifestações, caminhando juntos com o grupo e tentando dialogar.
Policial, ao centro, reage após ser atingido dentro da Câmara por um objeto lançado por manifestantes. (Foto: Felipe Dana/AP)Policial, ao centro, reage após ser atingido dentro da Câmara por um objeto lançado por manifestantes
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Sobre o Autor... Unknown

Gosto de informações,atualidades e notícias recentes. Acredito que o mundo é como uma máquina, que precisa de várias peças para ter um bom funcionamento.Sendo assim, até a peça mais simples é de extrema importancia para gerar algo espetacular. Assim somos nós, se não fizermos a diferença e ser parte desse mundo.. quem será no seu lugar?
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