Segundo informações do Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado na Delegacia de Polícia (DP) Central da cidade, por volta das 4h30 os agentes sargento Waldecy e a soldado Castilho faziam patrulhamento de rotina pelo Centro, quando foram chamados pelo Comando de Operações da Polícia Militar (Copom) para atender a uma denúncia de que um alarme havia disparado dentro do Banco do Brasil, na Rua General Francisco Glicério.
Quando os agentes chegaram ao local, eles perceberam que não havia alarme disparado e continuaram o patrulhamento. Ainda na mesma via, os policiais viram um Celta vermelho com uma pessoa dentro e, desconfiados que o mesmo estava sendo furtado, deram uma volta no quarteirão para fazer a abordagem.
Ainda de acordo com o documento, quando os PMs se aproximaram novamente do local o carro já estava saindo.
Nesse momento, eles deram sinal de parada para o suspeito, no entanto, o mesmo acelerou.
Segundo apurou o DS, o homem, identificado como A.H.S., de 23 anos, “furou” diversos semáforos que estavam vermelho. Depois de alguns minutos, quando eles já estavam no Jardim Imperador, no cruzamento entre as ruas Fernando Costa e José Garcia, o acusado teria freado bruscamente e dado um "cavalo de pau", na frente da viatura. "O suspeito saiu do carro e guardou as chaves no bolso, assim que a soldado Castilho se aproximou dele, tentando fazer a abordagem. O mesmo atingiu um tapa no rosto da PM", contou o sargento Waldecy.
Apesar do mesmo tentar contê-lo, o sargento também foi agredido. Foi preciso acionar outra viatura para que fosse possível deter o suspeito. Familiares do rapaz teriam dito no local que o mesmo lutava artes marciais, por isso conseguiu dominar os PMs.
O mesmo apresentava sinais de embriaguez, não tem permissão para dirigir e o carro estava com a documentação atrasada.
Apesar disso ele foi liberado e deve responder por agressão, resistência à prisão, desacato e fuga da polícia.
Os agentes foram levados ao Pronto-Socorro (PS) da Santa Casa, onde foram medicados e liberados. Além disso, eles passaram por exames de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) de Suzano.
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