A direção da filantrópica esclareceu que o número de atendimentos varia. "Nós enfrentamos períodos tranquilos e outros com lotação máxima. É sazonal. Somos porta aberta e referência, então não temos como não atender", informou a nota enviada à redação. Quando é registrada a lotação excessiva da unidade, a Santa Casa comunica os órgãos competentes, como a Secretaria de Saúde, a Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross) e o Ministério da Saúde. Em caso de lotação do setor de atenção intensiva, a Santa Casa também "adota medidas mais rigorosas de controle do setor".
Demanda
Em decorrência do grande número de atendimentos de partos na Santa Casa, que é referência neste serviço no município, a unidade apresentou na última semana problemas com a lavanderia. Segundo o provedor do hospital, Mario Calderaro, a situação foi pontual e já foi normalizada.
"Tivemos um fluxo muito grande no atendimento a gestantes nos dias 6, 7, 8, 9 e 10 de dezembro, onde chegamos a realizar 50 partos o que contribuiu para o esgotamento das acomodações das gestantes no pré-parto. Além de que tivemos problemas no setor de lavanderia com a reposição de roupas de cama", explicou.
Calderaro informou que quando a capacidade de atendimento da Santa Casa é superada podem surgir transtornos aos usuários. "Temos uma determinada capacidade de atendimento e toda vez que esta capacidade é ultrapassada problemas acabam surgindo, pois somos a única maternidade da região, principalmente para as gestantes de alto risco", acrescentou.
O provedor disse que o hospital busca oferecer um bom atendimento aos pacientes. "Sabemos das dificuldades das cidades da região no atendimento dessas pacientes, o que acarreta uma demanda adicional para a Santa Casa de Mogi, por ser o único hospital de porta aberta. Temos nos esforçado no intuito de buscar sempre o melhor atendimento aos nossos pacientes", afirmou.
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