Os pacientes que precisaram de atendimento no Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, esta semana, ficaram do lado de fora durante todo o dia.
De acordo com a população, a falta de médicos e medicamentos e a qualidade do atendimento têm sido motivos de revolta para qualquer um que dependa do hospital até para os procedimentos mais simples. Há ainda a acusação de descaso por parte dos profissionais e até falta de gesso no setor de ortopedia.
A artesã Josefa Xavier Matos, de 53 anos, era uma das pacientes mais revoltadas ontem, na porta da unidade. Ela levou o filho Matheus Matos Nascimento, de 19 anos, e não conseguiu ser atendida. Acontece que o filho de Josefa é autista e não teve a chance de passar pela triagem realizada pelo hospital para verificar a necessidade de atendimento médico. Segundo Josefa, esta não é a primeira vez que passa por isso. "Meu filho tem tido crises constantes e toma medicamento controlado, que só pode ser receitado por um médico", disse. "Ultimamente, ele tem reclamado de dores de garganta. As atendentes não me deixam nem passar pela triagem. Elas dizem que falta médico, e isso é absurdo em um hospital deste tamanho".
A necropsista Diana Ketrin dos Santos, de 32 anos, faltou ao trabalho por conta de uma virose e esperou por mais de 8 horas para ser atendida, sem sucesso. "Já aconteceu de eu ficar o dia todo esperando no corredor do Pronto Socorro, com hemorragia, e ninguém nem se importar", conta Diana. "A minha sogra morreu aqui no ano passado. Ela teve um derrame e ficou quatro dias esperando por um médico. Não foi atendida, sequer recolhida dos corredores".
O pedreiro Daniel Alves, de 31 anos, está com o braço machucado e também esperou por atendimento durante toda a manhã de ontem. Assim como Diana, Alves também atribui a morte de um parente à falta de qualidade do Hospital Regional. "Minha filha recém-nascida morreu após 28 dias internada", conta o pedreiro, que move processo contra o hospital. "Ela nasceu saudável, só precisava ganhar peso. Na época, até os faxineiros ficaram revoltados com o descaso do Hospital, da falta de médicos, medicamentos e gente para lidar com os pacientes".
De acordo com a população, a falta de médicos e medicamentos e a qualidade do atendimento têm sido motivos de revolta para qualquer um que dependa do hospital até para os procedimentos mais simples. Há ainda a acusação de descaso por parte dos profissionais e até falta de gesso no setor de ortopedia.
A artesã Josefa Xavier Matos, de 53 anos, era uma das pacientes mais revoltadas ontem, na porta da unidade. Ela levou o filho Matheus Matos Nascimento, de 19 anos, e não conseguiu ser atendida. Acontece que o filho de Josefa é autista e não teve a chance de passar pela triagem realizada pelo hospital para verificar a necessidade de atendimento médico. Segundo Josefa, esta não é a primeira vez que passa por isso. "Meu filho tem tido crises constantes e toma medicamento controlado, que só pode ser receitado por um médico", disse. "Ultimamente, ele tem reclamado de dores de garganta. As atendentes não me deixam nem passar pela triagem. Elas dizem que falta médico, e isso é absurdo em um hospital deste tamanho".
A necropsista Diana Ketrin dos Santos, de 32 anos, faltou ao trabalho por conta de uma virose e esperou por mais de 8 horas para ser atendida, sem sucesso. "Já aconteceu de eu ficar o dia todo esperando no corredor do Pronto Socorro, com hemorragia, e ninguém nem se importar", conta Diana. "A minha sogra morreu aqui no ano passado. Ela teve um derrame e ficou quatro dias esperando por um médico. Não foi atendida, sequer recolhida dos corredores".
O pedreiro Daniel Alves, de 31 anos, está com o braço machucado e também esperou por atendimento durante toda a manhã de ontem. Assim como Diana, Alves também atribui a morte de um parente à falta de qualidade do Hospital Regional. "Minha filha recém-nascida morreu após 28 dias internada", conta o pedreiro, que move processo contra o hospital. "Ela nasceu saudável, só precisava ganhar peso. Na época, até os faxineiros ficaram revoltados com o descaso do Hospital, da falta de médicos, medicamentos e gente para lidar com os pacientes".
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